Começou a viagem para Cangas de Onis para subirmos os Lagos de Covadonga no sábado. O dia esteve muito bom, uma boa temperatura e sem sol. Na chegada ameaçava chuva, mas nós não levámos com ela!
Até Verín a viagem já era conhecida. Estrada boa e com poucas dificuldades. O pior está mesmo à saída de Verín. São quase 11km sempre a subir. Julgo ter sido a parte mais dura do passeio. Depois a estrada abranda e temos altos e baixos, mas relativamente mais fáceis. Em A Gudiña parámos para comer e repor as forças. À saída desta povoação tive a primeira cãibra: apenas uma ameaça que passou logo.
A estrada continuava a subir até chegar ao ponto mais alto no primeiro túnel. Como este era em curva e não havia iluminação, a sua travessia podia ter sido complicada se houvesse algum buraco. É que não se via quase nada! Depois do túnel veio uma descida. Aqui o vento, que esteve quase sempre contra, soprava com mais força. Foi uma descida curta e logo a seguir veio a subida para o segundo túnel: o ponto mais alto deste dia, mais de 1320m! Este túnel é em linha recta e por isso a falta de iluminação não foi tão problemática. A descida foi sempre a abrir. Muito fixe! O pior foi quando tive a segunda cãibra. Desta vez não foi só uma ameaça. Tive de abrandar e esperar que ela passasse.
A chegada a Espadañedo deu-se sem grandes problemas. Uns um pouco mais cansados do que outros, mas todos a pedalar. A carrinha foi conduzida pelo Sebastião.
Falta apenas registar o desempenho do Nelinho. Ele saiu de Bragança e veio ter connosco. O azar dele foi ter saído já depois das 15h. Segundo ele, já chovia em Bragança. Até Puebla de Sanabria foram 45 km, ficando a faltar cerca de 25km. O pior foi a chuva e a trovoada que começou a cair. Como ele não atendia o telefone, tivemos de ir à procura dele. Quando chegámos ao posto da polícia em Puebla de Sanabria com o intuito de poder obter informações acerca dele, recebemos uma chamada dele a dizer que estava perto de Palacios de Sanabria. Tinha se refugiado por mais de uma hora evitando o período de maior chuva. Mas estava bem. Esta foi a aventura do Nelinho.
Fica agora a reportagem fotográfica.
Partida à 8h de Vila Real.
Já perto de Chaves...
Chico no final da subida de Verín.
Passagem pelo 1º túnel...
Paragem numa fonte em Pardonelo pouco antes do 2º túnel.
Igreja em Pardonelo.
Passagem pelo 2º túnel.
Este foi um passeio de quatro brasões dos quais apenas dois ainda não tinha: Vilarinho das Paranheiras (Chaves) e Vilela do Tãmega (Chaves). Não encontrei nenhum deles!
Ficha Técnica
Parceiros: | Gil, Marialves e Chico | ||
Distância: | 200,45 km | ||
Tempo: | 7 horas e 31 minutos | ||
Média: | 26,7 km/h | ||
Clima: | Vento fraco e moderado | ||
Coração: | 140 bpm | ||
T. acumul.: | 2820 m | ||
Calorias: | 7101 cal | ||
Percurso: | Vila Real, Gravelos, Escariz, Benagouro, Vilarinho de Samardã, Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas, Sabroso de Aguiar, Oura, Vidago, Vilarinho das Paranheiras, Vilela do Tâmega, Chaves, Vila Verde da Raia, Feces de Baixo, Verín, Fumaces, A Trepa, San Cristovo, As Vendas da Barreira, A Gudiña, O Canizo, Vilavella, Lubián, Hedroso, Padornelo, Requejo, Puebla de Sanabria, Otero de Sanabria, Palacios de Sanabria, Rioconejos, Espadañedo | ||
Observações: |
|
Total do mês |
1 | 0 | 1 | 7 | , | 8 | 4 | km |
0 | 3 | 3 | h | 4 | 4 | m | 2 | 1 | s |
2018 |
0 | 5 | 3 | 3 | 9 | , | 4 | 3 | km |
1 | 8 | 6 | h | 5 | 8 | m | 0 | 1 | s |
2017 |
1 | 1 | 2 | 1 | 4 | , | 5 | 2 | km |
4 | 1 | 0 | h | 0 | 6 | m | 1 | 8 | s |
2016 |
0 | 4 | 8 | 5 | 0 | , | 9 | 4 | km |
1 | 8 | 0 | h | 3 | 0 | m | 2 | 7 | s |
2015 |
0 | 1 | 3 | 5 | 0 | , | 0 | 0 | km |
2014 |
0 | 7 | 6 | 3 | 3 | , | 8 | 8 | km |
2 | 9 | 4 | h | 4 | 2 | m | 2 | 7 | s |
2013 |
0 | 3 | 2 | 4 | 3 | , | 2 | 9 | km |
2012 |
0 | 4 | 3 | 8 | 8 | , | 3 | 4 | km |
2011 |
0 | 5 | 6 | 5 | 7 | , | 5 | 1 | km |
2010 |
0 | 8 | 1 | 9 | 5 | , | 1 | 2 | km |
2009 |
1 | 5 | 7 | 4 | 4 | , | 3 | 1 | km |
2008 |
1 | 4 | 6 | 9 | 6 | , | 5 | 0 | km |
2007 |
1 | 4 | 0 | 5 | 0 | , | 9 | 7 | km |
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