Quarta-feira a saída é às 6h30m da Rotunda do Operário. Vamos fazer um batismo para o norte, mais precisamente a Vila Franca de Deão, a seguir à Guarda.
Foi difícil encontrar uma foto de Deão, e a que encontrei não era nada especial. Fica aqui a promessa de, se for lá, tirar umas fotos desta povoação!
Apareçam!
Vila Franca do Deão
A freguesia de Vila Franca do Deão situa-se na Zona Norte do conselho da Guarda, fazendo fronteira com as freguesias de Avelãs da Ribeira, Codeceiro, Avelãs de Ambom, Rocamonde e Sobral da Serra, bem como com os limites dos concelhos de Celorico da Beira, Trancoso e Pinhel. Esta freguesia, com uma área total de 13 Km2 e dista 17 Km da sede de concelho.
Vila Franca do Deão encontra-se no declive entre o cume do Picoto e do Lombo. Está também a 3 kms da margem esquerda da Ribeira de Massueime, confluente do rio Côa onde tem três moinhos. O povoamento é concentrado. Pela posição topográfica, deve considerar-se o povoamento de Vila Franca do Deão muito antigo.
Vila Franca do Deão congrega 125 alojamentos familiares (2001), sendo a parte antiga da aldeia composta por casas em pedra, havendo contudo já muitas casas em tijolo.
A freguesia possui 1 Anexa, de nome Trajinha. Esta dista cerca de 2,5 Km à sede de freguesia, e, na sua maioria, os alojamentos familiares são já construídos em tijolo.
Como principal potencialidade da freguesia de Vila Franca do Deão foi referido o turismo, devido ao Ribeiro de Massueime e às Casas Rurais Típicas para o Turismo de Habitação.
Esta freguesia, cujo orago é S. Tiago Maior, era da apresentação do Chantre da Sé da Guarda. Tem um altar dedicado a Nossa Senhora do Rosário e uma pequena imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Dados Históricos
Nas imediações supõe-se ter existido o Castelo de Alverca, um pouco mais a norte que a actual Vila Franca, cuja finalidade seria mais de castro do que de castelo.
O nome de “villa” (com sentido agrário de casa de campo ou herdade) não deve ser anterior ao séc. XIII. Não é possível conhecer o qualificativo de “franca”. Sabe-se porém, que era propriedade de um opulento dignatário eclesiástico, mas que poderia não ser o deão da catedral em cuja diocese se incluía Vila Franca.
Por falta de documentação pensa-se que talvez tenha sido o Deão da Sé Viseense, D. Soeiro Pais o seu povoador. Ele chegou a conceder cartas de foro ou de povoação a alguns lugares junto de Vila Franca, mas do termo de Pinhel.
Sendo D. Soeiro Pais (em alguns sítios aparece escrito “D. Sueiro Paes”) o proprietário da “villa”, sabe-se que era da estirpe dos senhores de Ferreira, poderosíssimos na vizinha Celorico. Seria, assim, filho de D. Pêro Pais “de Ferreira” e neto do rico-homem D. Paio Fernandes.
O exemplo de um “foral” por ele concedido a certo lugar do termo de Pinhel pode dar notícia da sua obra em Vila Franca, que devia ser notável – quanto ao povoamento – a tal ponto que originou o chamamento “do Deão”.
A erecção da paróquia deve ser posterior a D. Dinis, visto que não aparece ainda no arrolamento paroquial de 1320-1321. Ainda nos meados do séc. XVIII o chantre da Sé da Guarda apresentava aqui o vigário com uns 12 mil reis de renda anual, além do pé-de-altar.
Administrativamente o lugar foi sempre termo da Guarda desde a fundação, pois assim determinam os limites concedidos, nessa ocasião, ao concelho pelo rei fundador D. Sancho I.”
(De: Elisabete Pinto de Almeida Melo Pereira, in “Monografia de Vila Franca do Deão”.)
Curiosidades:
i) Um orago é um santo padroeiro de uma capela ou igreja, a quem esse templo é dedicado. A palavra descende de oráculo, que significa a resposta de um deus.
Na legislação que estabelece a simbologia associada às freguesias portuguesas, surgem frequentemente menções aos oragos dessas freguesias. Este facto tem dois significados: por um lado, tem o significado religioso de estender a "protecção" do santo para lá do templo, a toda a freguesia; por outro lado é um arcaísmo que reflecte nos dias actuais as origens antigas das freguesias.
Com efeito, embora hoje uma freguesia seja uma instituição de carácter político e administrativo, exclusivamente subordinada aos poderes civis, a sua origem é a paróquia católica, que constituiu em tempos a malha mais fina de administração em Portugal. (De:http://pt.wikipedia.org/)
ii) Existe a Associação das Vilas Francas de Portugal, criada em Outubro de 2001 e é constituída por sete Vilas Francas: Vila Franca da Beira, Vila Franca do Deão, Vila Franca de Lima, Vila Franca das Naves, Vila Franca do Rosário, Vila Franca da Serra e Vila Franca de Xira. Originalmente, todas estas localidades devem o seu nome a terem sido fundadas ou povoadas por cavaleiros francos que percorreram vários países da Europa no tempo das Cruzadas ou a serem local de realização de feiras francas onde, por privilégio, não se cobravam certos impostos.
Na actualidade, têm como objectivo principal criar redes que promovam a amizade, o intercâmbio e a cooperação de âmbito económico, cultural, lúdico e desportivo entre os seus membros, assente nos traços de história comum.
(De:http://www.avfportugal.com/pt/avfp.htm)
Qualquer dia vamos conhecer mais algumas, pelo menos as que estão mais perto!
A partir de hoje o blog vai ficar mais rico! Vou passar a indicar as voltas e a fazer uma pequena descrição de uma povoação por onde vamos passar. Aliás, já o amigo Cavaca teve essa iniciativa e que muito enriquece a nossa cultura!
Saímos às 7h do Periferia rumo às Pedras Lavradas e Alvôco da Serra. De Alvôco ao Fontão é um pulinho, cerca de 8km. Mas ainda é preciso subir até se ver Loriga e nessa curva viramos à esquerda. É uma estrada com apenas um destino: Fontão de Loriga. Para chegar a esta aldeia é preciso descer 280 metros em altitude... Mas vale bem a pena! É realmente uma bonita aldeia com uma bonita estrada até lá.
Dados do passeio:
distância: 120 km
velocidade média: 23,5km/h
altimetria acumulada: 1675m
inclinação máxima: 18%
temperatura mínima: 18ºC
temperatura máxima: 40ºC
vento: fraco
Fontão de Loriga
Dizem que é a mais bela aldeia de xisto e fica na Serra da Estrela.
Surgida no século XVI, no termo do Concelho de Loriga, área onde hoje existem sete freguesias, a aldeia de Fontão de Loriga foi fundada por uma família de pastores e agricultores que escolheram aquele local aprazível para se fixar. Outras belas aldeias da região de Loriga, tais como Cabeça, Muro e Casal do Rei, estas situadas no Vale de Loriga, tiveram a mesma origem em épocas diversas. É o caso também de Teixeira, Frádigas, Barriosa, entre outras, na mesma região. Dentro da mesma freguesia, e perto de Fontão de Loriga, existem Fontanheira e Tojoso, dois lugares com origem idêntica, mas mais recente, que nunca chegaram a ser aldeias com "dimensão".
Nossa Senhora da Ajuda é a Padroeira de Fontão de Loriga, orago da capela local, e as festas em sua honra realizam-se anualmente no segundo domingo de Agosto.
A bela aldeia de xisto de Fontão de Loriga não tem tido a divulgação que outras aldeias com as mesmas características têm tido. Como resultado, o Fontão de Loriga, tal como outras belas aldeias da região de Loriga, não são tão conhecidas como merecem.
Visitar a aldeia de Fontão de Loriga é uma verdadeira aventura de regresso ao passado: casas típicas com paredes e telhados de xisto, ruas estreitas em degraus, tudo rodeado de quintas em socalcos num pequeno vale verdejante e soalheiro!
(Baseado no site: http://www.mundo.iol.pt/count/turismo.destinos/)
Este fim de semana fomos para os lados da Guarda visitar os Açores.
Saímos às 7 horas da Rotunda do Operário e no Canhoso já eramos quatro: Cavaca, Alberto, Nuno e eu. As manhãs ainda estão um pouco frescas. A provar isso está o Alberto que levava manguitos e duas camisas!!!!
A chegar à Guarda ainda apareceu o Chico para mostrar a sua nova bike. Mas eu e o Alberto não chegámos a ver pois íamos mais à frente, e na volta já o Chico tinha ido embora.
Embora este passeio fosse uma "replica" do de quarta-feira, mas em sentid contrário, acabámos por fazer três baptismos. O mais espectacular foi sem dúvida a descida de Alvendre até Sobral da Serra pela antiga IP5. Ou seja, fizemos em sentido descentente, aquele troço da IP5 que liga o Porto da Carne à Guarda. Sem qualquer trânsito, àquela hora (pois a estrada continua aberta ao trânsito automóvel), foi uma descida alucinante com velocidades acima dos 70km/h! Vale a pena e experimentar.
Daqui seguimos para Velosa, Açores, Lageosa do Mondego e Porto da Carne. Nesta última povoação começa a subida para a Guarda, 15km sempre a subir. Mais a menos a meio rebentou o Alberto. Acontece! Especialmente se ficamos muito tempo parados. Mas no fim chegámos todos!
Parabéns
Total do mês |
1 | 0 | 1 | 7 | , | 8 | 4 | km |
0 | 3 | 3 | h | 4 | 4 | m | 2 | 1 | s |
2018 |
0 | 5 | 3 | 3 | 9 | , | 4 | 3 | km |
1 | 8 | 6 | h | 5 | 8 | m | 0 | 1 | s |
2017 |
1 | 1 | 2 | 1 | 4 | , | 5 | 2 | km |
4 | 1 | 0 | h | 0 | 6 | m | 1 | 8 | s |
2016 |
0 | 4 | 8 | 5 | 0 | , | 9 | 4 | km |
1 | 8 | 0 | h | 3 | 0 | m | 2 | 7 | s |
2015 |
0 | 1 | 3 | 5 | 0 | , | 0 | 0 | km |
2014 |
0 | 7 | 6 | 3 | 3 | , | 8 | 8 | km |
2 | 9 | 4 | h | 4 | 2 | m | 2 | 7 | s |
2013 |
0 | 3 | 2 | 4 | 3 | , | 2 | 9 | km |
2012 |
0 | 4 | 3 | 8 | 8 | , | 3 | 4 | km |
2011 |
0 | 5 | 6 | 5 | 7 | , | 5 | 1 | km |
2010 |
0 | 8 | 1 | 9 | 5 | , | 1 | 2 | km |
2009 |
1 | 5 | 7 | 4 | 4 | , | 3 | 1 | km |
2008 |
1 | 4 | 6 | 9 | 6 | , | 5 | 0 | km |
2007 |
1 | 4 | 0 | 5 | 0 | , | 9 | 7 | km |
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