Para o último passeio de Maio propôs o amigo Cavaca um baptismo. É necessário dizer aqui a vantagem e desvantagem dos baptismos: a vantagem é conhecer lugares novos, não tornando as voltas monótonas; a desvantagem é que não conhecemos o percurso de antemão, podendo vir a ter surpresas desagradáveis. Claro está que a vantagem supera a desvantagem. Nós não somos tontos a ponto de fazer voltas novas sem que o saldo seja positivo!
A volta de hoje não foi exactamente a que tínhamos estipulado. A média baixa que levávamos a meio do percurso, fez com que a encurtássemos em cerca de 10km. Assim, a volta final foi a seguinte:
Covilhã-Tortosendo-Ourondinho-Paúl-Ourondo-Aldeia de São Francisco-Barroca Grande-Minas da Panasqueira-São Jorge da Beira-Meãs-Unhais o Velho-Portela de Unhais-Selada Porta-Machialinho-Carregal-Pisão-Dornelas do Zêzere-Barroca-Silvares-Lavacolhos-Souto da Casa-Fundão-Souto Alto-Covilhã.
Dados do percurso:
Distância: 121Km
Velocidade média: 21,8Km/h
Altimetria acumulada: 2122m
Ponto mais alto: 907m
Temperatura máxima: 30ºC
Temperatura mínima: 13ºC
Inclinação máxima: 23%
Neste passeio fomos quatro os aventureiros: Cavaca, Nuno, Marco e eu. Foi um passeio de sobe e desce, característico daquela região serrana, conforme podemos constatar pelo gráfico da altimetria.
Da Barroca Grande até Dornelas do Zêzere foi baptismo! O problema foi quando chegámos a São Jorge da Beira.
Nesta povoação, a estrada principal e que passa pelo centro, estava fechada para obras. Por isso, tivemos que ir à volta, entrando por uma estrada lateral à povoação, atravessando a mesma e saindo pelo alto. Neste percurso, demos com uma estrada serpenteada que volta e meia empinava e parecia que nos queria impedir de avançar. Foi uma luta hercúlea, semelhante àquela travada por São Jorge contra o dragão... (Cheguei a pensar que o nome desta povoação se devia, de algum modo, a este facto). No fim, também nós saímos vitoriosos, chegando ao alto estafados. No entanto, para alguns a luta foi mais dura e se tivéssemos levado um "pé de cabra" teria ajudado a despregá-los...
Quando estivermos recuperados psicologicamente desta luta, prometemos lá voltar e fazer a volta completa por Urgueiro.
Boas pedaladas!
Esta foi uma das paisagem que o passeio de hoje nos proporcionou. São as vista do Alto do Soito da Ruiva sobre Sobral Gordo.
Eu quase que nem acretido! Em pouco tempo pensámos em ir ao Piodão e já lá fomos!!!!
Foi uma volta dura, mas muito gratificante. Vamos lá contar a história desta volta desde o começo.
Hoje fomos cinco aventureiros: Cavaca, António, Nuno, Alberto e eu (naturalmente)! O Nuno e o Alberto não se sentiram em forma para fazer a volta completa e voltaram pouco depois de Teixeira. Quando lerem este blog, vão certamente ficar com vontade de a completar...
Vamos começar com os dados técnicos:
Percurso: Covilhã-Tortosendo-Unhais-Teixeira-Vide-Ponte da Três Entradas-Avô-Pomares-Argoal-Soita da Ruiva-Piodão-Vide-Teixeira-Unhais-Tortosendo-Covilhã.
Altimetria acumulada: 2615m
Altimetria máx: 993m
Distância: 165km
Tempo: 7h 39m
Média: 21,7 Km/h
Temperatura mínima: 13ºC
Temperatura máxima: 30ºC
De Vide à Ponte das Três Entradas já nós conhecíamos: apenas o António era novato por estas bandas! Da Ponte das Três Entradas até ao cruzamento para Avô passámos a ser dois novatos; o Cavaca já fazia esta estrada para Coimbra há muitos anos... A partir daqui foi baptismo para todos (outra vez?). No mapa da altimetria, Avô fica antes no vértice mais abaixo. A partir daqui, a estrada está muito boa e vai subindo vale a dentro e com uma inclinação muito suave, embora o gráfico da altimetria possa enganar. Passamos Pomares e Argoal sem problemas, até chegarmos a Sobral Magro. A partir daqui muita atenção! É uma subida que vai sempre entre os 6% e os 16%. Na primeira etapa subimos cerca de 280m em 3km e estamos em Soito da Ruiva. A seguir, subimos cerca de 250m em 2,5km. Neste ponto, encontramos a estrada que vem de Sobral Gordo e estamos a uma altitude de 970m.
Foi mais ou menos aqui que o Cavaca furou pela primeira vez. Sim a primeira, porque voltou a furar à saída de Piodão. Um azar nunca visto!
Do alto do Soito da Ruiva até ao Piodão é sempre a rolar e a descer. O problema é mesmo chegar até ao alto.
Do Piodão para Vide, nos primeiros kilometros a estrada foi toda nossa. A razão é que uma enxurrada levou por completo uma curva, não deixando caminho para os carros. Conclusão: a estrada é nossa! Naturalmente os carros têm outro acesso a Vide indo pelo cimo de Vide...
De Vide para casa não houve mais incidente que mereça ser mencionado, a não ser a chuva que havia caído no Tortosendo e ameaçava cair outra vez quando por lá passávamos.
Por fim, fica aqui a intenção de voltar a subir a serra pelo lado de Avô, mas sair do outro lado da serra...indo parar a Silvares ou mesmo à estrada de vem de Castelo Branco.
Aquele abraço.
Está a ficar preocupante, pois já vai virando moda fazer alguns passeios a solo. O amigo Cavaca não pôde acompanhar neste passeio a Alentejo, o que o deixou muito triste. Mas a vida é assim mesmo...
Alentejo é uma pequena povoação que fica a seguir a Vide.
Aqui fica a informação das povoações por onde passei neste passeio:
Covilhã-Tortosendo-Unhais da Serra-Teixeira-Vide-Parente-Alvôco das Várzeas-Alentejo-Parceiro-Rio de Mel-Vide-Teixeira-Unhais da Serra-Tortosendo-Covilhã.
No total foram 132km percorridos em 5h, com uma altimetria acumulada de 1910 metros. Deixo aqui o gráfico da mesma para quem quiser lá ir saber com o que pode contar!
A estrada até Alvôco das Várzeas está aquele espectáculo que todos nós conhecemos! Piso bom e paisagem deslumbrante. À entrada de Alvôco, à direita, asfaltaram uma nova estrada e que vai para Alentejo. Não tendo as vistas do rio, não deixa de ser uma estrada com uma paisagem muito agradável. Acompanha a serra acima, com pouco declive atingindo apenas os 11% uma curva ou noutra. Em Alentejo, acaba a estrada nova e a tranquilidade. Começa uma rampa que atinge os 19% de inclinação máxima, conforme podem ver no mapa da altimetria. Neste dia não levei máquina fotográfica pois ameaçava chover, como veio a acontece, embora eu não a tenha levado de cima para baixo. só de baixo para cima!!!!! Quando passei em Vide pela segunda vez, estava a estrada encharcada. Livrei-me de uma boa!
No entanto, deixo aqui a seguinte imagem do google earth.
Ainda não foi desta que deixou de haver baptismo. Estamos sempre a conhecer estradas novas. Por isso já sabem: quando quiserem conhecer lugares novos, juntem-se a nós!
Aquele abraço.
Desta vez já fomos quatro, pelo menos até aos 45km. Tivemos (Cavaca, João Venâncio e eu) a presença agradável do amigo Nuno. Fez boa companhia até onde entendeu que podia, visto não andar de bici há muito tempo. Deixo aqui em nome de todos, um muito bem haja pela tua companhia, e fazemos votos que volte rapidamente à sua melhor forma.
O percurso não era fácil. Tinha uma altimetria acumulada de 2420m, subindo até aos 1400m e descendo até aos 270m. Aqui fica a altimetria do percurso que teve 175km.
Este percurso também teve baptismo para todos (uns mais outros menos) como não podia deixar de ser.
O percurso foi o seguinte: Covilhã-Canhoso-Orjais-Valhelhas-Manteigas-Penhas Douradas-Seia-Torroselo-São Paio de Gramaços-Penalva de Alva-Ponte das Três Entradas-Vide-Pedras Lavradas-Unhais-Tortosendo-Covilhã.
Tivemos direito a um pequeno "banho" com os chuviscos que caíram entre Vide e as Pedras Lavradas. Souberam bem pois foi um dia muito quente. A temperatura máxima atingiu os 35º durante este passeio.
Ao passarmos por Parente, antes de Vide, vimos uma estrada que o Cavaca já tinha referido e que vai para Alentejo e Parceiro. Ficámos com água na boca e vamos lá durante esta semana. Era para ser quarta-feira, mas por alguns impedimentos ficou para sexta-feira se não chover.
Aquele abraço.
Pois é, resolvi fazer uma visita a solo a Teixeira de Baixo.
É um passeio agradável pela serra acima até às Pedras Lavradas. No fim dá cerca de 90km de percurso.
Saí da Covilhã à tarde por volta das 14h 20m numa tarde de calor agradável. Fui na direcção das Pedras Lavradas passando pelo Tortosendo e Unhais. O vento estava contra, mas não muito forte. No alto das Pedras Lavradas virei para a direita, em direcção a Alvôco da Serra. Ao fim de percorrer cerca de 2km, encontramos uma placa a indicar o caminho para Teixeira de Baixo.
Atenção que esta estrada não tem saída por asfalto. Há um caminho em terra que vai dar à estrada que liga Teixeira a Vide. Por isso é necessário voltar por esta mesma estrada. E perguntam vocês: qual é o problema? O problema não é muito importante, mas prende-se com uma placa que se encontra um pouco à frente.
Não consegue ver bem? Eu mostro mais de perto...
Uma pessoa que vá a "abrir" da Covilhã até ao alto, quando vê esta placa e sabe que tem de voltar pela mesma estrada, até se assusta! Mas que remédio, se era isto que eu tinha projectado. Era mais um baptismo...
Mas valeu a pena, porque a paisagem é muito bonita e a estrada é sossegada. Não sei se será para repetir nos próximos tempos... Pode ser que um dia algum corajoso queira vir comigo tomar lá um café!
Aquele abraço.
Fizemos a volta prometida, com algumas alterações por motivo de força maior...
Desta vez fomos três: Cavaca, João Venâncio e eu.
O percurso foi: Covilhã-Canhoso-Caria-Belmonte-Maçaínhas-Benespera-Quinta da Portela-Demoura-Catraia do Sortelhão-Pousafoles do Bispo-Pena Lobo-Água da Figueira-Azenha-Casteleiro-Quintas do Anascer-Três Povos-Capinha-Pero Viseu-Souto Alto-Covilha, num total de 123km.
Obrigado pela vossa companhia.
Aquele abraço!
Já vem aí o bom tempo e com ele aumenta a vontade de andar.
Como invariavelmente tem acontecido, vamos a mais um baptismo. Vamos passar por Maçaínhas e descobrir o caminho para Quinta do Monteiro. Depois seguímos para Quinta da Portela e Demoura. Aqui vamos tentar seguir na direcção de Lameiras, Pousafoles do Bispo e Águas Belas. Daqui em diante, tudo dependerá na altura.
O percurso não deverá exceder os 120km.
A saída é às 7h40m na Rotunda do Operário.
Apareçam!
Total do mês |
1 | 0 | 1 | 7 | , | 8 | 4 | km |
0 | 3 | 3 | h | 4 | 4 | m | 2 | 1 | s |
2018 |
0 | 5 | 3 | 3 | 9 | , | 4 | 3 | km |
1 | 8 | 6 | h | 5 | 8 | m | 0 | 1 | s |
2017 |
1 | 1 | 2 | 1 | 4 | , | 5 | 2 | km |
4 | 1 | 0 | h | 0 | 6 | m | 1 | 8 | s |
2016 |
0 | 4 | 8 | 5 | 0 | , | 9 | 4 | km |
1 | 8 | 0 | h | 3 | 0 | m | 2 | 7 | s |
2015 |
0 | 1 | 3 | 5 | 0 | , | 0 | 0 | km |
2014 |
0 | 7 | 6 | 3 | 3 | , | 8 | 8 | km |
2 | 9 | 4 | h | 4 | 2 | m | 2 | 7 | s |
2013 |
0 | 3 | 2 | 4 | 3 | , | 2 | 9 | km |
2012 |
0 | 4 | 3 | 8 | 8 | , | 3 | 4 | km |
2011 |
0 | 5 | 6 | 5 | 7 | , | 5 | 1 | km |
2010 |
0 | 8 | 1 | 9 | 5 | , | 1 | 2 | km |
2009 |
1 | 5 | 7 | 4 | 4 | , | 3 | 1 | km |
2008 |
1 | 4 | 6 | 9 | 6 | , | 5 | 0 | km |
2007 |
1 | 4 | 0 | 5 | 0 | , | 9 | 7 | km |
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